Um dia na rua, Amelia, uma Santa da Luz, salvou a vida de um adorável elfo negro que estava à beira da morte, mal respirando. O rapaz tinha um par de olhos escarlates, orelhas pontudas e pele cor de mel. Era também o dono de uma personalidade rebelde, claramente combinando com seu aspecto inquieto.

Todavia, um contraste gritante a ela; ele era um devoto seguidor do Deus das Trevas, um crente firme, aliás. O elfo era mal humorado e uma ameaça com seus dentes pontiagudos que não prometiam nada além de dor. Sua boca cheirava a palavras desagradáveis e corrosivas e, com sua língua ferina, ele insultara o povo de Amelia chamando-os de “lacaios da luz”.

Logo, Amelia ficou farta. Não mais capaz de controlar sua raiva, ela reprimiu o elfo e ameaçou a forma encolhida diante dela. “Se ousar me chamar de “lacaia” de novo, não fique surpreso se eu cortar seu salário!”
Um dia, ela abriu um livro. Fazia um tempo desde que tinha lido um. Seus olhos examinaram as páginas, permitindo-se ser imersa por completo.

[O Deus das Trevas era um espírito maligno sinistro e misterioso. Ele tinha cabelos pálidos, pele escura e jovial, e seus olhos eram o par de orbes mais escarlates já vistas...] Enquanto cruzava com tais linhas, ela parou de ler. Endireitou as costas, ergueu a cabeça das páginas, e seus olhos avistaram o elfo negro na sua frente. Ele limpava diligentemente o ambiente, tão focado em sua tarefa que não percebeu Amelia encarando-o. “Cabelos pálidos, pele escura e olhos escarlates,” pensou Amelia.

[Trazia em suas costas um totem dourado, com o formato de uma espada. Mal ao extremo em aparência...] Repetindo as linhas do livro que acabara de ler, Amelia mirou a marca nas costas do elfo.

[Primeiramente, o Deus das Trevas tinha uma personalidade brutal. Se ousasse controlar uma ordem Dele, Ele certamente arrancaria sua vida com tanta crueldade que sua alma seria rasgada em pedaços, fazendo do seu corpo nada mais do que uma casca vazia, que logo seria transformada em cinzas à sua disposição.] Naquele exato segundo, o elfo aproximou-se de Amelia e disse arrogantemente: “Ei, lacaia”. Seus olhos vagueavam como se ele estivesse entorpecido. “Onde está o dinheiro que prometeu?”

Agitada tanto pela abordagem do elfo quanto pelo livro diante dela, Amelia frustradamente arrancou a página de sua resma. Estava irada por ter comprado um livro que não tinha nada além de informações falsas e equivocadas. Que completo desperdício de dinheiro!